Brasília, 20 de janeiro de 2018.
Já na década de trinta estrategistas brasileiros eram influenciados pela nova linha teórica dos artífices do poder aéreo. Na ponta da linha, a prática fustigava o dia a dia dos aviadores mais novos, dependentes de uma estrutura de comando incapaz de entender às peculiaridades da execução da atividade aérea e do avanço tecnológico.
Impulsionados pela Segunda Grande Guerra e pela consolidação da necessidade de uma Força independente, finalmente no ano de 1941 cria-se o Ministério da Aeronáutica.
E assim sucederam-se 77 anos de história. A história dos nossos heróis que participaram do batismo de fogo na 2° Grande Guerra, dos desbravadores do nosso país que integraram o território nacional nas asas do Correio Aéreo Nacional, daqueles que fomentaram e fortaleceram a indústria aeronáutica nacional e todos aqueles que, anônimos, construíram a Força Aérea Brasileira.
Desde as nossas origens, a FAB é reconhecida pela adequabilidade e agilidade frente às mudanças conjunturais, tanto no planejamento quanto na execução de suas atividades. Essa é a essência dos nossos homens e mulheres.
Hoje, a Força Aérea navega na rota desejada, com planejamento e preparada para as intempéries que pode enfrentar no seu caminho, vem se profissionalizando e racionalizando as suas atividades, simplificando processos na busca da eficácia e da eficiência, no rumo da Força Aérea 100.
Dentro desse escopo, destaco os programas estratégicos que têm sido o norte para a Força Aérea do futuro idealizada por nós e pelos nossos antecessores, o desenvolvimento do Gripen NG e do KC-390, projetos que colocam a nossa indústria aeronáutica em um novo patamar. Destaco, ainda, o Programa Estratégico de Sistemas Espaciais (PESE), que é o programa que colocará o Brasil em uma condição competitiva na área espacial e no cenário prospectivo da guerra aérea do futuro.
E para chegar a esse patamar que almejamos para o futuro, será necessário um constante aperfeiçoamento e busca pelo conhecimento, esses são os ingredientes que necessitamos para continuarmos sendo referência a todo o povo brasileiro.
Finalmente, em tempos de crise, tenho certeza que o maior legado deixado por nossos antecessores foi o arcabouço moral. Envergamos em nossas mentes e almas os valores de disciplina, hierarquia, patriotismo, integridade, comprometimento e profissionalismo, catalizadores de uma Força moderna, porém sólida em seus princípios.
A esses homens que através de sua visão de futuro, idealizaram a instituição que temos hoje e que almejamos, rendemos os nossos mais sinceros agradecimentos e homenagem.
Muito obrigado a todos!
Tenente-Brigadeiro do Ar NIVALDO LUIZ ROSSATO
Comandante da Aeronáutica
FONTE:www.fab.mil.br
Deixe um comentário